domingo, 12 de maio de 2013

Max Hardcore

 

Introdução

Max Hardcore é um ator, produtor e diretor pornográfico norte-americano, que ganhou notoriedade em 1992 quando lançou a série de filmes The Anal Adventures of Max Hardcore, que em 1994 recebeu da X-Rated Critics Organization's award o prêmio de Best Amateur ou Pro-Am series. Ele é membro do X-Rated Critics Organization's Hall of Fame. Max e a atriz Layla Rivera apareceram no programa do famoso apresentador de TV Howard Stern no dia 24 de setembro de 2007. Ele passou dois anos e meio na prisão (2009-2011), condenado em um julgamento por obscenidade. Sua empresa, a Max World Entertainment, está sediada em Altadena, Califórnia.

Biografia

Max Hardcore, cujo nome de batismo é Paul F. Little, nasceu em 10 de agosto de 1956 em Racine, Wisconsin. Ele é o quinto dos seis filhos de um casal da classe proletária. Seu pai operou uma pequena agência de publicidade e morreu em 1978.
Max freqüentou a escola católica até a oitava série (ele disse que ainda visita a igreja esporadicamente).  
Em 1990, ele decidiu entrar oficialmente na indústria pornográfica. Depois de conhecer Bobby Hollander e conseguir um emprego como produtor do segmento para vídeos dele, Hardcore tornou-se um dos mais importantes pornstars americanos. 

Max ao lado da atriz Layla Rivera, sua esposa

Estilo e controvérsias

O comportamento de Max em cena tem provocado a antipatia de profissionais do ramo com relação ao seu trabalho. Em seus filmes ele costuma urinar em suas atrizes (com elas engolindo a urina algumas vezes, uma prática conhecida como urofagia), além de inserir espéculos em ânus e vaginas, alargando-os a um grau extremo, e de obrigá-las a vomitar. Além disso, em cena suas atrizes fingem ser menores de idade, o que tem provocado muita polêmica. Nesses vídeos, Hardcore é o único ator e geralmente é visto vestindo apenas seu chapéu de cowboy e um par de meias. Ele chama o seu próprio material de "vil e louco" e considera ter sido muito influente na indústria pornográfica, gerando muitos imitadores
A escritora Susannah Breslin, analisando o trabalho de Hardcore, comentou: "Nos filmes de Max Hardcore - Pure Max, Hardcore Schoolgirls, Don't Fuck Up My Mommy! - as mulheres são verbal e fisicamente degradadas em uma infinidade de maneiras sem precedentes!".
No entanto, é preciso ressaltar que nenhuma atriz é ou já foi obrigada a trabalhar com Max e algumas delas aceitaram trabalhar com ele várias vezes, como é o caso das atrizes Chiquita López, Catalina, Layla Rivera (que se tornou sua esposa), Bisexual Britni, Summer Luv, entre outras.
Sobre o seu comportamento violento em cena, Max comentou: "Acredito que está em todos os homens. É uma característica universal. Há um pouco de Max em cada indivíduo. Ele apenas sintetiza este sentimento agressivo, egocêntrico, auto-satisfatória. Ele é o cara que pega o volante e pisa no pedal até o chão e vai a todo vapor. Acho que todo homem gostaria de fazer isso em algum momento. Mas a maioria não tem oportunidade, impulso ou auto-confiança." 
Entre suas séries mais famosas estão "Universal Max", "Max Faktor", "Max Extreme" e "Extreme Schoolgirls". Em 2004 Max recebeu o prêmio Hall da Fama no Adult Video News Awards.
Em 1997, Max fez uma participação especial no filme "Orgazmo" de Trey Parker (o criador da série "South Park) e em 2004 ele deu um depoimento no filme "Yo, Puta", de María Lidón. 

Max Hardcore durante a entrega dos prêmios AVN em 2014

Problemas judiciais

Em 1998 Max foi acusado pela corte judicial de Los Angeles de pornografia infantil (visto que as atrizes se vestem e se comportam como adolescentes nos vídeos dele) e de distribuição de obscenidade (visto que nos EUA não é permitido explorar urolagnia, urofagia e fisting nos vídeos). Em 2002 a Corte Suprema dos EUA determinou que o estatuto que proíbe aos adultos retratarem a menores em filmes e livros é inconstitucional. Com base nessa sentença, as acusações contra Max Hardcore foram retiradas. Mas a acusação de distribuição de obscenidade foi mantida, mas o jurado não pôde chegar a um veredicto.
Em outubro de 2005, o estúdio de Max foi invadido pelo FBI e cinco vídeos e o seu ordenador foram confiscados. Em 2007 Max foi acusado pelo Departamento de Justiça pela publicação de obscenidade e foi declarado culpado em junho de 2008. Hardcore foi condenado a cinco anos de prisão, dos quais cumpriu três. Ele começou a cumprir sua sentença no dia 29 de janeiro de 2009, sendo transferido para um centro de recuperação em 21 de janeiro de 2011, instalado em Long Beach, e serviu os últimos cinco meses de sua sentença em prisão domiciliar. Ele foi posto em liberdade no dia 19 de julho de 2011. Sua empresa, a Max World Entertainment, é sediada em Altadena, Califórnia. Hardcore atualmente tem uma relação afetiva com a atriz pornô Layla Rivera.

Citações:

"A maneira mais fácil de separar uma menina da sua roupa é com uma câmera.

" Percebi desde cedo que para ser bem sucedido você tinha que amar o que estava fazendo. E, acima de tudo, criar algo único. Você precisa de uma marca de identidade.

" Depois que as pessoas começaram a ver a merda vil e louca que eu comecei a fazer no início e meados dos anos 90, muitos ficaram chocados e revoltados, e previram a minha prisão iminente e futura incineração no inferno. Quando isso não aconteceu, e os meus vídeos se tornaram best-sellers, eles mudaram o tom e começaram suas tentativas débeis de copiar os meus movimentos. - em seus filmes".

 A análise completa (em inglês) de Susannah Breslin sobre a obra de Max Hardcore pode ser vista no endereço: http://reversecowgirlblog.blogspot.com.br/2008/10/to-max.html

Max ao lado da atriz Catalina


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